Pesquisar este blog

quarta-feira, 31 de março de 2010

A primeira luz da manhã

Nessa minha vida sempre entre livros, encontrei esse, novo, da autora indiana Thrity Umrigar. Depois dos sucessos A distância entre nós, A doçura do mundo, O tamanho do céu, Um lugar para todos, a autora lança esse, sobre suas memórias até os 29 anos, quando deixou a Índia. Comecei a lê-lo na livraria mas gostei tanto que acabei comprando.


A primeira luz da manhã conta a história de uma garota inocente e confusa que luta para entender os paradoxos que abalam sua vida. Uma garota iraniana de classe média que vai a uma escola católica em uma cidade predominantemente Hindu; que se aconchega no imenso amor de sua grande família e, ainda assim, é vítima das pressões impostas a ela pelos adultos a sua volta. Privilegiada, ocidentalizada e urbanizada, uma estranha em sua própria terra; e devastada pela culpa de crescer sem necessidades em um país de grande pobreza. Da mesma autora dos best-sellers: “A distância entre nós”, e “A doçura do Mundo".

O livro - Não é irresistível?!?

imagem.dll.jpg

Por que amamos ler?

Tenho um fraco imenso por livros. Uma queda imensa, um abismo. Quase todo dia passo por uma livraria. Tenho adicionado vários títulos desejados à minha biblioteca. Ontem, estava revirando algumas estantes e achei um livrinho maravilhoso, chamado Por que amamos ler – Grandes escritores tentam explicar nossos fascínio pela leitura, não resisti e comprei. O autor é Brian Bristol, Editora Novo Conceito.
São pensamentos de autores famosos a respeito do livro. Cada dia, vou postar um pensamento.

Um verdadeiro grande livro deve ser lido na juventude, outra vez na maturidade, e novamente na velhice, como um edifício bem construído deve ser visto sob a luz da manhã, sob o sol a pino, e à luz do luar. Robertson Davis (1813-1914)


quarta-feira, 24 de março de 2010

Bolo básico com geleia de damasco

Bolo básico

3 ovos (separar as gemas das claras)
1 1/2 xícara de açúcar
1 xícara de manteiga
3 xícaras de farinha
1 xícara de leite
raspas de laranja (opcional)

Misturar as gemas, o açúcar e a manteiga até ficar um creme bem claro. Acrescentar a farinha e o leite, aos poucos, alternadamente. Por fim, acrescentar, delicadamente, as claras em neve à mistura. Assar em forma untada e polvilhada com farinha, por aproximadamente 30 minutos. Deixar esfriar e desenformar.

Esse bolo fica interessante acompanhado de alguma geleia, pois ele é bem básico. Eu tenho sempre na minha geladeira a de damasco, uma das minhas favoritas.

Geleia de damasco (ácido)

500g de damasco ácido
500g de açúcar

Lavar o damasco e deixar de molho de véspera (colocar um pouco de água a mais pois ele incha).
Na hora de passar para a panela, trocar a água. Cozinhar bem, até desmanchar. Depois de pronto, amassar a gosto e conservar em vidro esterilizado na geladeira.

terça-feira, 23 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Uma dica de receita

Hoje fiz mais uma vez um doce que todos adoram, aonde quer eu vá.

Aqui vai a receita para vocês. É uma receita passada na minha família, de geração em geração.

Bombom champanhota
  • 1 xícara de manteiga
  • 1 xícara de chocolate em pó
  • 1 xícara de mel
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 pacote de biscoito Maria (redondo) quebradinho
Misturar o ingredientes numa panela até dar ponto. Desligar o fogo e acrescentar o biscoito quebrado, sem esfarelar. Passar para um tabuleiro médio, bem untado. Cortar no dia seguinte. Pode embrulhar os pedacinhos e presentear os amigos. Eles vão adorar!

quinta-feira, 18 de março de 2010

De conto em conto...

Gosto muito de contos. Eles passam o saber adiante, mantendo-o vivo. Ajuda a um melhor  conhecimento do eu e do outro. Para ilustrar, deixo aqui uma primeira história de um grande sábio grego.

A Língua
Esopo
Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: 
– Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

– Como?, perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? 
– Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra. 
Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. 
– Meu amo, não vos enganei. A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua, os ensinamentos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? 
– Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo. 
– É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra. 
Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: 
– Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social.  Acaso podeis refutar o que digo? 
Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da Antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo. 
Clareia e adoça tua palavra, para que o teu verbo não acuse nem fira, ainda mesmo na hora da consagração da verdade. Fala pouco. Pensa muito. Sobretudo, faça o bem. A palavra sem ação não esclarece a ninguém